RETALHOS DE LEITURAS
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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".
Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”
"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".
Inajá Martins de Almeida
assim...
"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)
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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”
Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)
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quinta-feira, 25 de abril de 2024
AO RAIAR DO DIA
domingo, 10 de março de 2024
MODERNIDADE LÍQUIDA
Um dos maiores pensadores do século XX, Zygmunt Bauman, sociólogo e filósofo polonês, alertava-nos para uma “Modernidade Líquida”, em que tudo era imediatismo e fluídico. Nada era para sempre. O mais interessante, que encontrei uma frase que diz muito sobre nossa realidade e muito também, sobre cada um de nós:
“O velho limite sagrado entre o horário de trabalho e o
tempo pessoal desapareceu. Estamos permanentemente disponíveis, sempre no posto
de trabalho”.
Agora a questão é:
- Será que estamos sempre disponíveis para o trabalho e
indisponíveis para uma convivência, para um telefonema, um abraço apertado, uma
visita esperada e aguardada?
- Será que não é possível colocar limites aos nossos horários
e ao nosso tempo pessoal?
- Seria mesmo possível nosso tempo pessoal desaparecer, ou apenas um subterfúgio numa modernidade cada vez mais fluídica, imediatista?
- Seriam mesmo esses tempos modernos tão fluídicos assim, ao ponto
de nos amoldar em horas intermináveis de trabalho, quando há leis que regem o trabalho?
Bom... É um caso a ser pensado. Bauman partiu, mas
deixou-nos legado de sua vasta existência para que não perdêssemos “a arte das
relações sociais e da amizade”.
Texto de Inajá Martins de Almeida
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
QUANDO A MÚSICA ROMPE NOSSO SILÊNCIO
Quantas vezes o silêncio nos desperta. O silêncio fala por nós. O silêncio fala para nós. Quantas vezes.
Quantas vezes, a pintura que percorre espaços, o teatro a traduzir em sons, a expressão máxima da melodia, ao silenciar do intérprete. Quantas vezes.
Quantas vezes podemos romper nosso silêncio, por meio do silêncio que a música nos evoca. Quantas vezes.
David e Rafaela - pai e filha -
a se expressarem ante o pincel e instrumentos musicais.
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Sim...
Porque muitas das vezes é a música que traduz nossos silêncios, quando a ela nos entregamos em meio aos nossos silêncios.
segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
PIANO... PIANÍSSIMO...
O som do silêncio desta tarde, me leva aos encontros.
Notas ao vento, de outrora, podem me embalar neste agora.
Primeiro dia do ano de 2024, lembranças me trazem, me completam, me inspiram, me transportam e busco os encontros de momentos passados, tão presentes nessas capturas de telas.
E a saudade me renova alma, me acalma, me faz transpor momentos singulares de uma vida a dois.
O piano, silente, me espera e me corresponde quando me achego.
Neste agora, só o tic-tic do teclado me remete às linhas que componho e me alegram.
É o ano que se inicia e me conduz aos 366 dias em branco que me aguardam.
Os registros apenas estão no começo. Muitos mais os terei.
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captura de tela, montagem e texto de Inajá Martins de Almeida
segunda-feira, 18 de setembro de 2023
EUDÓXIA DE BARROS RECITAL TEATRO ESTADUAL DE ARARAS - 15/09/2023
Teatro Estadual de Araras Maestro Francisco Paulo Russo - 15/09/2023.
"Eudóxia de Barros é um clássico da música e do piano. Tem o dom da atemporalidade.
Quando Eudóxia toca, o que comunica ao público é música pura e profunda de incomparável transparência, sonoridade e beleza".
in: "Valeu a pena?: conversando com Eudóxia de Barros - Rosângela Paciello Pupo
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Ambiente acolhedor. Platéia expressiva. Lá estávamos nós - Matilde e eu - na primeira fileira. Jamais isso ocorrera, mas a ocasião era de grande expectativa. Queríamos absorver cada movimento. Detalhe algum poderia estar ausente de nossa espera. E, realmente tudo superou nossos anseios.
No saguão fizemos amizade com o professor de piano, Giovani, e pudemos acompanhar, ao seu lado, o mover de dedos para lá e para cá, quando a replicar a concertista no palco, o amante da música, na platéia. Momento singular, digno de registro.
A troca de emoções. O Álbum das Bandas de Araras, o qual entregamos, para que Eudóxia levasse um pouco de nossa cultura musical, nos foi significativo.
Ademais, ter em mãos sua biografia, num belíssimo livro de 360 páginas, ricamente ilustrado e recheado de aprendizado valioso, autografado, é algo inenarrável.
O tempo passará, mas o registro ultrapassará os anos.
Em novembro de 2014 na cidade de São Carlos, tive a grata satisfação de vê-la pela primeira vez. Comigo o DVD me acompanha.
Agora, nesse 15 de setembro de 2023, a emoção tomou conta de forma a mais calorosa que poderia imaginar. O contato físico, o abraço caloroso, o sorriso terno ficará marcado para os anos vindouros dentro de mim.
Sou toda agradecimento pela oportunidade tão rica, num momento tão importante quanto este.
domingo, 23 de abril de 2023
O QUE LEVAREI EM MINHA BAGAGEM?
Encontros me são inspiradores. O escritor, editor e amigo virtual João Scortecci é essa possibilidade de adentrar meu interior, minha veia escritora, sem o ser, sem o ter livros editados, e, abduzir-me à minha imaginação e me conduzir às linhas.
Assim é que, nesta manhã de domingo, ao adentrar o facebook, logo nos primeiros momentos do dia, sou raptada a refletir ante algumas proposituras:
Quando vier meu momento de traslado, quem sabe raptada ou abduzida for, o que poderei levar em minha bagagem?
Questiono-me. Interrogo-me. Conjecturo...
Quiçá tantas memórias contidas; lembranças tantas; sonhos realizados, alguns inconclusos; desvios de caminhos, de rotas, de metas.
Quiçá muros intransponíveis, quem sabe. Quem sabe algumas pontes construídas.
Quiçá livros não lidos e também não escritos.
O INFINITO EM NÓS
Quantas vezes não nos damos conta do tempo, até que, ao retornar às nossas escritas, às nossas publicações, às nossas reflexões, percebemos que o tempo se conta em dias, e anos.
Assim é que, aqui estou, após longa jornada de ausência.
"Às vezes a lua fica em forma de vírgula, para mostrar que o infinito não tem ponto final!
Aqui estou a reflexionar, nesta manhã clara e límpida de domingo, quando uma frase me chama às linhas. E escrevo: ...
Aprecio por demais as publicações que me encontram e me trazem a possibilidade de reflexão, ir além das palavras, das vírgulas, dos pontos finais.
Algumas publicações, é o caso desta que registro, levam-me além das vírgulas; transformam-me em reticências, quando o silêncio corta a continuidade da fala.
Os 360 graus que nos dá a possibilidade de retornar ao local da partida, quando a lua cheia nos permite o espetáculo da luminosidade em meio a escuridão da noite - a escuridão dos nossos pensamentos, dos nossos temores internos, quem sabe.
Realmente, a vírgula nos proporciona a dimensão de infinito, da continuidade de propósito, de aspiração, de querer alcançar horizontes inimagináveis. O infinito que nos proporciona a dimensão clara de que, ainda que sejamos finitos, o infinito nos contempla e nos dá sinais claros de que podemos sempre recomeçar no lugar de origem, quando podemos interpretar os sinais que o universo nos proporciona.
A vírgula, ao nos proporcionar a dimensão do infinito ...
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
segunda-feira, 21 de outubro de 2019
SOU O LIVRO
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
RECOMEÇOS
Frizero faz um comentário : excelente texto, apenas algumas palavras diferenciadas no texto, e pontuação, os quais foram revistos e modificados
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Outro Desafio - desta feita um aforismo
"Transformar sonho em ação requer atitude, a fim de se perceber na vida que pulsa". Inajá Martins de Almeida (16/09/2019)
quinta-feira, 12 de setembro de 2019
MOMENTOS CRUCIAIS
Mulheres amarguradas
CIRANDA, CIRANDINHA
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Desafio escrita criativa, grupo "Café do Escritor", 12/09/2019
Frizero assim se expressa:
"Muito doce!
E eu entrando em vários textos como Pilatos no Credum...
Adorei!"
e continua...
"Qualquer dia um vai esquecer e mandar para um concurso literário um texto com e então o Frizero lá no meio... Os jurados não vão entender nada."
sábado, 10 de agosto de 2019
APRENDIZADO
quarta-feira, 31 de julho de 2019
NOITE DE INSÔNIA
Noite de insônia
a me buscar, frenéticas,
em cada noite de insônia.
quinta-feira, 23 de maio de 2019
AH! NÃO FORA O TEMPO
Ah! Se não fora esse tempo
o registro permanece
eternamente no tempo
o tempo, esse tempo em registro
há de resgatar
e, em tempo irá contar.
INSPIRAÇÃO
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
LUA CHEIA a NOS PREMIAR
Olho o firmamento
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Não pude me apartar das aparições da lua nesta noite - 19/02/2019 - em que ela vem me premiar em espanto, ao abrir a porta da sala e me deparar com aquele cena que me visitava; adentrava o pequeno espaço, mas se agigantava dentro de mim.
Deixei-me quedar maravilhada. Tentei registrar o momento em foto, muito embora a beleza era ímpar, singular, ciumenta...
Era a mim que ela se apresentava...
Era a mim que dividia sua exuberância...
Era a mim que preenchia de êxtase meu sentir poético...
Eis-me aqui neste instante, a registrar o impacto que a lua sempre me promove.
Era para ser uma noite como tantas outras...
Entretanto... Não o fora!!!
19/02/2019
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
DESPONTA UMA POETISA NO CENÁRIO LITERÁRIO
Ganha o cenário literário a poetisa que nos seus treze anos manifesta a madureza do poeta que já nasceu pronto para as linhas e para as letras.
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Surpreendeu-me sobremaneira a rica expressão da adolescente que desponta em poemas
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Ana Clara, Inajá e Maris Ester - Casa do Poeta
que a outros pode ajudar;
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
PAPÉIS AMARELECIDOS TRANSFORMAM-SE
O que foi feito daquele sonho?