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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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quarta-feira, 11 de maio de 2011

ATRAVÉS DA JANELA

fotopoema


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foto: Elvio Antunes de Arruda
poema: Inajá Martins de Almeida

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Da janela ela via tudo. Pelo menos tudo que passava na estrada de terra próxima à casa. Não era muito. A janela já fora usada pela avó, que numa época mais simples, ainda moça, acenava com um lenço branco aos boiadeiros que passavam. Sinal de cordialidade e solidão. Espera de amor, que acabou chegando pela estrada, mas não a cavalo. Sonho frustrado de moça romântica que sonhava casar com boiadeiro...  

Acompanhe belíssimo texto de Nilton Chiaretti em ...

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