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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ah! Essas crianças - Hebe C.Boa-Viagem A.Costa

A riqueza e a leveza dos desenhos demonstram alma sensível dedicada à educação.
Fui agraciada com dois livros ofertados pela autora, minha querida amiga virtual - colega bibliotecária - Hebe C.Boa-Viagem, da qual tenho estima inenarável.

A deliciosa leitura faz com que o encanto e a magia das linhas vá penetrando seu interior ao ponto de só parar ao término da última palavra, quando então se inicia o gosto de querer mais.

É o encontro literário que se faz graças a tecnologia sempre a compactuar a nosso favor.

Obrigada querida Hebe, com certeza minha neta Rafaela está sendo premiada duplamente: pelo amor e carinho que a ela dedico e agora você, que tão bem vem fazer-lhe este agrado.     


Ah! Essas crianças...São quatro pequenas estórias - Surpresa, Pote ou geléia?, Cadê o mau humor da pintora? e O Batizado - que contam situações vivenciadas, no dia-a-dia, por crianças pondo em evidência  curiosidades, desejos e aprendizados de cada uma. continue lendo

POIS É... CADA UM NA SUA!!! - Hebe C.Boa-Viagem A.Costa

Livro: POIS É...CADA UM NA SUA!!!Resultado de anos de dedicação ao ensino , Hebe C.Boa-Viagem A.Costa nos brinda a sua experiência na educação e formação de jovens. 
São esses encontros que enriquecem nosso viver, quando abertos estamos a novos horizontes, novas rotas. Hebe, até seu próprio nome nos convida a uma boa viagem ao mundo encantado onde o faz de conta faz tanta conta.Encontros promovidos por meio da internet, podem estreitar laços inimagináveis, quando a literatura, a biblioteconomia e o gosto maior em ensinar e educar gerações aproximam almas dedicadas e sensíveis, tal fora o acometido entre Hebe e Inajá (esta que escreve).Assim, o tempo fez sua conta, num mundo do faz de conta, e agora cá estamos: Hebe a me presentear com duas jóias de sua produção literária - "Pois é... cada um na sua" e "Ah! Essas crianças" - e eu a dedicar algumas linhas neste horizonte infindável e interminável da literatura.
 
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Pois é... Cada um na sua!!!" mostra as diferenças existentes na natureza , que facilitam o processo de auto-aceitação e auxilia as crianças e entenderem as diferenças de nossa sociedade. Diferenças essas benéficas se forem entendidas como a diversidade que adapta as pessoas às várias situações existentes.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

LEITURAS EM SITUAÇÃO DE CRISE

A Crise aqui mencionada faz parte da vida. 
O homem produz literatura, necessita de compartilha-la, transmiti-la para estar vivo. 
Ser introduzido no mundo da linguagem e da cultura é fundamental para o desenvolvimento humano. 
Quando a adversidade da vida é excessiva, as pessoas se recolhem, encontram-se impedidas de sonhar de pensar, de aprender. 
A leitura e a literatura são respostas, saídas histórico-sociais para a barbárie. 
A humanidade se constitui enquanto tal exatamente porque é capaz de produzir narrativas para se conhecer e se reconhecer no outro, nos outros. 
Inserir a leitura neste pano de fundo civilizatório ajuda a refletir em um plano onde modelos e classificações não encontrem espaço e a leitura possa aparecer como encontro gratuito cujo sentido depende precisamente da relação ativa que se estabelece entre os textos e os leitores. continue lendo

segunda-feira, 20 de junho de 2011

NÃO ESTÁS DEPRIMIDO ESTÁS DISTRAÍDO - Facundo Cabral

Lindíssima mensagem, músicas divinas e maravilhosas.
Sonya Mello, uma caixinha de surpresa sempre a me surpreender.
Desta vez as palavras calaram profundamente alma e coração.
Que outros possam ser alcançados também.
Amizade é dom de DEUS.

domingo, 19 de junho de 2011

BRISA SUAVE - fotopoema


clique sobre a foto para visualizar imagem aumentada
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texto: Inajá Martins de Almeida
tele: Elvio Antunes de Almeida  

São Carlos, 19 de junho de 2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

FELICIDADE ... Elanklever

A frase e a significativa foto, trouxeram-me  inspiração para os versos, porque realmente :

"A felicidade consiste em saber que alguém nos espera..."  (Elanklever)



clique na foto para  visualizar de forma ampliada a imagem e o texto
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foto arte: Elvio Antunes de Arruda
frase em destaque: Elanklever
texto: Inajá Martins de Almeida

terça-feira, 14 de junho de 2011

O CAPISTA - criador de capas de livros


Interessante por demais a crônica que transcrevo. 

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Crônica de uma profissão mal compreendida

PublishNews - 14/06/2011 - O Capista, especial para o PN
O que faz um designer gráfico?

                                              À inspiração de Fernando Sabino e Alexandre Raposo


Aurélia é nossa faxineira há quatro anos. Uma boa profissional, pontual, inteligente e bem articulada. Nossa única reclamação é sua tendência para a decoração — ao final de cada dia de faxina, nossos objetos, enfeites e até móveis estão numa, digamos, nova "proposta estética de espaço".
Todas as terças, Aurélia vem trabalhar e sempre me vê em casa, o dia todo, em frente deste computador e rodeado de livros por todos os lados. Esta semana ela não se conteve e disparou:
— Afinal o senhor trabalha em quê?
Pensei muito bem na resposta, sentindo que esta pergunta, se mal respondida, me definiria como um desocupado que vive às custas de sua mulher. Esta sim, ela vê sair para o trabalho todas as manhãs e nunca a vê voltar. "Mulher trabalhadora a sua, hein, doutor!" — comenta ela, sempre com um risinho acusador nos lábios.
Diante desse risco, respirei fundo e respondi com uma voz empostada, valorizando o mais que eu podia minha atividade profissional:
— Sou Designer Editorial.
— O senhor é o quê? — perguntou como se tivesse acabado de ouvir um palavrão absurdo. continue lendo


http://blog.capista.com.br/

segunda-feira, 13 de junho de 2011

FERNANDO PESSOA - 123º aniversário


"Assim como falham as palavras quando querem exprimir
qualquer pensamento, assim falham os pensamentos 
quando querem exprimir qualquer realidade" (A.Caieiro) 

(clique na foto para ampliar imagem)

"Era eu um poeta estimulado pela filosofia e não um filósofo com faculdades poéticas. Gostava de admirar a beleza das coisas, descobrir no imperceptível, através do diminuto, a alma poética do universo.
      A poesia da terra nunca morre. Podemos dizer que as eras passadas foram mais poéticas, mas não podemos dizer (...)
      A poesia encontra-se em todas as coisas - na terra e no mar, no lago e na margem do rio. Encontra-se também na cidade - não o neguemos - é evidente para mim, aqui, enquanto estou sentado, há poesia nesta mesa, neste papel, neste tinteiro; há poesia no barulho dos carros nas ruas, em cada movimento diminuto, comum, ridículo..." continue lendo
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Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta e escritor português.

É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões. O crítico literário Harold Bloom considerou a sua obra um "legado da língua portuguesa ao mundo".

Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterônimos, objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra. Centro irradiador da heteronímia, auto-denominou-se um "drama em gente".



"Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus". 

Fernando Pessoa - continue lendo


domingo, 12 de junho de 2011

SAGA DAS MULHERES EM NOSSA HISTÓRIA - Hebe C.Boa-Viagem A.Costa


Magnífica indicação de leituras


clique sobre a foto para ampliar imagem


Paulista, da cidade de Macatuba, fez seus estudos básicos na rede estadual de ensino público nas cidades de Botucatu e Campinas. Posteriormente, graduou-se em Biblioteconomia (PUC de Campinas), Pedagogia e Ciências Sociais (USP), Direito (Faculdade de Direito de Guarulhos) e Habilitação Específica em Administração e Supervisão Escolar (Faculdade Nove de Julho). Frequentou cursos de Desenho e Pintura na Escola Cândido Portinari e Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Vida profissional: Advogada (OAB em 1974); Professora de Educação, por concurso, da rede estadual de ensino público, aposentada. Participou de diversas exposições de pintura com premiações nacionais e internacionais.  continue lendo


sábado, 11 de junho de 2011

FELIZ DIA DOS NAMORADOS



"Felicidade é saber que alguém lhe espera" - Elanklever


foto arte: Elvio Antunes de Arruda
formatação de: Inajá Martins de Almeida
11/06/2011
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quinta-feira, 9 de junho de 2011

EINSTEIN: sua vida, seu universo - Walter Isaacson

Chamou-me especial atenção trecho da carta que o cientista encaminha a sua namorada.
Fazer um homem "imensamente feliz" é o desejo de todas nós mulheres.
Já li o livro, no passado, mas não me dei conta da riqueza escondida nas entrelinhas do texto.
Momentos outros...
Belíssima indicação.


comentários de Inajá Martins de Almeida


quarta-feira, 8 de junho de 2011

MOMENTO PARA NOVAS ROTAS

Texto de Inajá Martins de Almeida


Há momento em que devemos abrir mão das velhas rotas e nos aventurar às novas.

Há momento em que devemos compactuar com a solidão para que palavras amigas possam fluir.

Há momento em que devemos nos distanciar dos tantos mas, das tantas desculpas descabidas, dos deixar para depois e nos aventurar ao agora, ainda que sangrando o coração.

Há momento em que devemos deixar que o verbo flua em nós e se transporte para as linhas do texto e torne público “o poeta fingidor” para que, ainda que fingindo a dor, possa fazer bem ao que lê.

Ao leitor, que ao livro se lança, quer na quietude do lar, numa poltrona à luz da janela, quer nas salas de leituras de uma biblioteca, quer nas praças, acobertado ao frescor das sombras das árvores, quer no aconchego de uma cama quentinha - leitura a dois.   

Há momento sim que devemos nos distanciar das velhas rotas, das linhas escritas nos caminhos de um passado que, embora insista em permanecer, passara.

Há momento em que devemos abrir caminhos às novas rotas, para que as linhas em branco possam ser escritas, ainda que o tempo avançado faça sua conta - é possível o realizar do sonho.

Há momento sim, em que é possível transformar velhas rotas em novas. É possível além do ponto, fazer uma nova leitura, “quando a alma não é pequena”.

Há momento sim, em que é possível tornar-se vitorioso, às novas rotas, ainda que todas as circunstâncias apontem aos desvios das velhas rotas, quando a mente e o coração se percebem abertos às novas rotas.


São Carlos 07/06/2011


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Nesta fria manhã de terça-feira, motivada pelo texto da escritora Rita Elisa Sêda, o qual lera por diversas vezes, calou-me profundamente analisar minhas próprias rotas. 
Caminhos por que passara, 
caminhos por que me aventurara, 
caminhos por que me distanciara.
Eram os caminhos que buscavam novas rotas.
Eram os caminhos que ansiavam o distanciar das velhas rotas.
Era enfim o momento para me aventurar às novas rotas, 
as  que a minha frente se mostravam ávidas por serem vividas.
Obrigada amiga querida por mais este momento.



(clique na foto para visualizá-la aumentada)


http://palavrasdeseda.blogspot.com/

domingo, 5 de junho de 2011

O SEGREDO DO AMOR ETERNO - John Powell


Tarde ensolarada, quinta-feira, 26 de maio de 2011, Araraquara. A expectativa pelo encontro se agiganta a cada marcar do tempo. A curta viagem, a breve espera, o sorriso aberto, escancarado, o aperto de mãos, o abraço apertado, olhares que se cruzam marejados de lágrimas dos que assistem.

Foram meses de palavras trocadas através da internet, após uma aproximação possível através das "raízes de Aninha", quando Inajá, a leitora, se aproxima de Rita Elisa Seda, a escritora.

A troca de regalos. A mim, bibliotecária, receber livros me é peculiar e gratificante, mas este, em especial, vindo da amiga virtual tão sonhada, agora real, abriu-me a novas perspectivas.

A dedicatória, permito-me torná-la pública:


"Inajá, querida amiga, O SEGREDO DO AMOR ETERNO, é doar-se sem reservas, é amar-se acima de tudo... lembrando-se que Deus é maior que o tudo, Ele é mesmo Infinito!
Nossa finitude começa quando tomamos a consciência desta verdade!
Sejamos finitas dentro do Infinito!" Rita Elisa 26/05/2011    




A leitura inicia-se naquela mesma noite. Frases são marcadas, parágrafos comentados. Neste momento alguns transcritos pois é somente:      

"Quando as pessoas estão inteiramente vivas, dizendo um sim vibrante à experiência humana total, e um amém do fundo do coração ao amor, isto é sinal de que suas necessidades estão sendo atendidas".

E é o  próprio autor que se delicia com as palavras de Rainer Maria Rilke e as faz registrar no livro, para meu deleite:

"Seja paciente com as coisas não resolvidas 
em seu coração...
Tente amar suas próprias indagações...

Não procure agora respostas, 
que não podem ser alcançadas
pois você não seria capaz
de vivê-las.
 E o importante,
é viver tudo.

Viva agora as indagações.
Talvez você possa, então, 
pouco a pouco,
sem mesmo perceber,
conviver, num dia distante,
com as respostas.

Assim fui adentrando o universo do autor e daquela que a ele me apresentara - Rita Elisa; suas palavras foram me encontrando e me absorvendo e nesse diálogo bebia com atenção tenaz mais dos seus significados do que das palavras, ouvia mais com o coração do que com a cabeça e procurava escutar "como uma busca para encontrar o tesouro da pessoa verdadeira, que se revela verbal e não-verbalmente".

E pude perceber e entender que :

"Não há vencedores nem vencidos no diálogo, apenas vencedores... jamais terminamos com menos do que começamos, mas sempre com mais... O diálogo é essencialmente um ato do mais puro amor e o segredo do amor eterno".  


comentários e transcrições de Inajá Martins de Almeida
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Powell, John.   O segredo do amor eterno   /  John Powell: tradução Carlos A.Gohn.. et al.  - 12ª ed.   Belo Horizonte: Crescer, 2003.

ELE AINDA REMOVE PEDRAS - Max Lucado


Madrugada fria de início de inverno. O livro já fora lido, textos curtos repassados, mas... eis que algo me chama atenção e estanco. O autor também faz a reflexão de que muito havia estudado, lido, preparado o repasse da mensagem por vezes inumeráveis, mas agora lhe fora diferente. Atentara para um fato novo, para duas palavras - remova a pedra.

Referencia ao escuro por causa da negação de Pedro, da traição dos discípulos, da covardia de Pilatos, da angústia de Cristo, da diversão de Satanás, mas menciona um "vislumbre de luz" que emanava de um grupo de mulheres, dentre elas Maria - mãe de Tiago e José - e Maria Madalena.

E me prostro embevecida apoderando-me das palavras do escritor de que "não há problema em sonhar de novo" quando estamos "enfrentando o desânimo" e então, na síntese do capítulo cinco (p.50) passo a transcrever:


"A lição? Duas palavras: não desista.
O caminho é escuro? Não se assente.
A estrada é muito longa? Não pare.
A noite é muito escura? Não desista.
Deus está olhando. 
Mesmo sem você saber, naquele exato momento 
Deus está dizendo ao anjo para remover a pedra.
O cheque pode estar na caixa de correio.
O perdão pode estar sendo preparado.
O contrato de Trabalho pode estar em cima da mesa.
Não desista. 
Se você fizer isso, pode estar perdendo a resposta às suas orações.
Deus ainda envia anjos. 
Deus ainda remove pedras".    


Em julho de 2009 conhecemos o autor. Pessoa encantadora e sábia, sotaque aportuguesado, com fortes arrastados de erres do inglês norte americano, mas é na escrita que se agiganta, fala às almas de forma que, por mais que esteja com seus muros caídos, atravessando um deserto árido, a pedra de seu túmulo  fortemente lacrada, um ânimo é apresentado e aquele que estava morto revive e se faz novo.

Simplesmente edificante leitura. 


comentários e transcrição de Inajá Martins de Almeida
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Lucado, Max.   Ele ainda remove pedras: você também precisa de um milagre.   / Max Lucado;  tradução Emirson Justino.  Rio de Janeiro / CPAD, 2010