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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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quarta-feira, 2 de maio de 2018

A BATALHA NOSSA DE CADA DIA

As manhãs, quantos momentos, desvendam-nos em caixinhas que, ao serem abertas vem ao nosso encontro como bálsamos para nossos ensejos maiores.

Vi Carlos Tampa, durante a Feria do Livro de Ribeirão Preto 2017, rodar a praça com sua bicicleta repleta de livros. 

Momento mágico e poético. A cada visitante do espaço livreiro um gesto amigo, sorriso franco, um livro partilhado ...





Hoje a publicação, a foto, as palavras vieram soar como címbalo em meu sentir maior. 

Através das linhas tecidas, pude tecer outras tantas.

O cenário entre as máquinas de escrever e de costura - registro em foto - pode me levar às memórias, quando as trouxe à minha própria vida: meu pai escrevia textos, artigos e livros, numa - a máquina de escrever - minha costurava noutra - máquina de costura - meus vestidos mais primorosos. 



Máquinas em minhas mais queridas lembranças.

O amigo fala das agulhas de crochê... Ainda as mantenho comigo... Com elas arrisco pontos, teço peças... Herança de família.

A máquina de costura, não me ficou como herança, mas a de escrever, essa sim me acompanha desde tenra idade, até os momentos atuais. 

Essa tal máquina de escrever, mudou sua forma de ser - hoje é o teclado que escrevo e a tela em que me percebo artesã das letras e das linhas - das linhas do texto às linhas das agulha de crochê.

Realmente lembranças de nossos pais que nos forjaram artífices das palavras, das letras, das linhas, dos livros.

Estar aqui neste momento, em que o amigo me calou tão profundamente, fora um encontro dos mais agradáveis.

Este é o universo a que nos temos adentrado nos últimos anos. 

Universo que aproxima pessoas distantes. Adentra nossos lares e nos tornam partícipes da mesma obra.


Grata pelo belíssimo texto e pela imagem que me fez viajar ao túnel das minhas mais significativas lembranças - memórias que se perpetuam através de outros tantos retalhos de memórias, que o tempo jamais se distancia, ainda que distante.


Inajá Martins de Almeida

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Ademais, outra indicação me chamou atenção. Fora através de pesquisa sobre a foto que me encantou. Logo aos primeiros dados lá estava ela... Sorrindo para mim... Abrindo-se em encantos ...  
Aquela imagem registrava uma história real ... Adentrei suas linhas; aos poucos encontrei-me em seu enredo... Ainda não alcancei o desfecho, mas quero registrar aqui meu primeiro contato, logo mais postarei outros... Confira você também meu leitor em Livro de Lírios...   https://lymurat.wordpress.com/2014/08/30/um-anel-uma-maquina-de-costura-e-uma-historia-de-amor-parte-01/